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Em Paquetá - Mango é a lei

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Na Ilha de Paquetá, não tem chefe do tráfico ou rei da milícia. Quem manda é Mango. Com ele, não tem esse negócio de ‘nhenhennhen’. É ‘au, au, au’. Isso mesmo: Mango é um cão vira-lata, adotado pelos policiais do Destacamento de Policiamento Ostensivo (DPO). O animal, incansável, acompanha o carro da PM durante as ronda pela ilha.

— É um hábito que ele (Mango) pegou. Cresceu aqui no DPO. E toda a vez que a viatura sai para fazer um patrulhamento, ele a acompanha — conta o capitão Ricardo Vidal, o responsável pela unidade do 5ºBPM (Praça da Harmonia).

Policiais adotaram o cachorro depois de o encontrarem durante averiguação de uma denúncia. O comandante do DPO explica que o nome — Mango — é uma referência a um apelido tradicional entre os policiais, como tira ou Papa Mike.

— Há cerca de mais ou menos um ano, quando a guarnição foi apurar um possível cometimento de um crime, numa comunidade conhecida como Praia do Buraco, encontrou um filhotinho abandonado. Nada foi constatado, mas a equipe resolveu trazer o cachorro até o DPO — recorda o capitão.

O implacável Mango criou logo fama em Paquetá.

— É o cachorro da polícia, da guarda. Fica atrás deles o dia inteiro — resume o empresário Conrado Moraes, de 26 anos, dono de uma pousada.

O cão já conhece a rota do patrulhamento. Basta escutar o som do motor, para correr e ficar ao lado do veículo azul e branco. A ronda percorre as principais vias e tem, no mínimo, oito quilômetros de extensão.

— Quando o motorista acelera, o engraçadinho gosta de ficar na frente da viatura, como que pedindo para andar mais devagar e seguir no ritmo dele — diverte-se o comandante.
Com pena, os policiais já tentaram levar o cão dentro da patrulha. Mas não deu certo. No banco traseiro, ele passa mal. Só quer entrar no carro quando ouve trovoada.

Antes de Mango, outro cão mandava no pedaço. Era Dunga, ou Xerife, alvo até de algumas reportagens. Mas Xerife se afastou do DPO depois que um soldado tentou lhe dar um banho. Hoje, vive na casa de um comerciante local.

— O Xerife ainda está por aí. Quando vê a gente, vem brincar, para perto da viatura, mas não fica mais no DPO — explica o PM Horst.

Mango, porém, não tem medo de água. Todos os dias, ele espontaneamente vai à praia tomar banho. No DPO, tem tudo que precisa: ração e carinho. Por isso, não sai de perto dos fardados de azul. A adoção repercute positivamente na relação com os moradores.

— Esta imagem do cão acompanhando as guarnições também serve como elo e ajuda a unir mais a comunidade de Paquetá com a polícia — observa o capitão Ricardo Vidal.
Mango chega a participar até das reuniões do Conselho Comunitário.

— No último conselho comunitário, estiveram presentes representantes da Guarda Municipal, Comlurb e Corpo de Bombeiro. Na mesa diretora, estávamos sentados para ouvir a comunidade. Para surpresa geral, ele (Mango) estava nos meus pés, dormindo sobre o meu coturno — destaca o comandante.

Fonte: http://oglobo.globo.com/oglobo-20778182#ixzz4VuOQrK9L

Vira-lata acompanha patrulha da PM em rondas na Ilha de Paquetá

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Mango é a lei
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